Derek Littleton apresenta “Onde sonhamos enquanto os leões rugem”

A Fundação Fernando Leite Couto recebeu na sua galeria, entre 08 de Outubro e 08 de Novembro, a exposição de pintura intitulada “Onde sonhamos enquanto os leões rugem”, de Derek Littleton, com a curadoria de Yolanda Couto.

Derek Littleton dedica a sua vida à conservação ambiental e social, protegendo elefantes, restaurando ecossistemas e empoderando comunidades. Esse caminho ele iniciou nos parques nacionais do Zimbábue até que chegou a Moçambique onde há 25 anos se baseou na zona norte, concretamente na Reserva Especial do Nissa.

Nesta exposição mostra-se o artista profundo que é Derek Littleton. Em “Onde sonhamos enquanto os leões rugem” ele coloca uma paleta de cores, onde predominam o verde, o azul, o cinza, castanho e amarelo, partindo de um ambiente de natureza intacta, onde tudo segue um curso normal ou ideal, com todos os seres em coabitação, intimamente ligados, desconhece-se o conflito, antes a harmonia de se ser e se pertencer.

São telas na sua maioria pintadas em acrílico e pastel sobre madeira, mas traduzindo o universo inesgotável das “coisas” e dos elementos da natureza, em diálogo com o espírito observador e sensível do artista. As obras de Derek fantasiam a humanidade onde o homem ao invés de lutar para alterar a ordem das coisas ele se envolve, adapta-se e complementa-se a outros seres.

A acompanhar esta mostra estará um dos mais representativos projectos do ambientalista, o elefante Papa Manhure, o símbolo da resiliência das comunidades da Reserva Especial do Niassa.

Derek Littleton, de nacionalidade zimbabueana vive e trabalha em Moçambique há 25 anos. Proprietário da Luwire e presidente da Fundação Lugenda, dedicou maior parte da sua vida à conservação ambiental e social, protegendo elefantes, restaurando ecossistemas e empoderando comunidades no norte de Moçambique.

Ele foi sempre activo em operações de combate à caça ilegal, o que o ajudou a proteger as florestas e áreas adjacentes. Esta experiência influenciou profundamente a sua abordagem e determinação na proteção dos elefantes do Niassa.

As obras expostas na galeria da Fundação Fernando Leite Couto resultam do que criou depois de quase quarenta anos afastado da pintura e da escultura, tendo voltado a pintar durante a pandemia.

Seja na mata ou na tela, a visão de Derek é a mesma: “celebrar a vida em toda a sua fragilidade e maravilha, e convidar outros a compartilhar essa jornada”. Sua maior obra-prima em andamento continua o próprio Niassa – uma tela viva de milhões de acres onde elefantes ainda vagueiam, comunidades se erguem e a lua brilha sobre os céus ancestrais”.

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