Aguarelas de Samuel Djive
de 07 de Junho a 02 de Julho
Djive propõe-nos, desta vez, o caminho para a paz em Moçambique.
Ele é um sonhador persistente. Ao perseguir um sonho tornou-se no artista que é hoje: um constante lutador e obcecado pela perfeição. Digno de quem vive da criação!
Ao depararmo-nos com a exposição “O Caminho da Paz”, em que Djive viaja por um tema incontornável na actualidade de Moçambique, embarcamos numa outra viagem, que nos leva a conhecer mais este jovem artista.
Samuel Arão Djive, 37 anos, fez-se pintor e designer gráfico graças ao sonho e à persistência. Da Polana-Caniço, bairro suburbano de Maputo onde cresceu, e das galerias da cidade que por gosto às artes plásticas frequentou desde o início da sua juventude, ouviu falar e entrou em contacto com nomes como Malangatana, Ídasse, Naguib, Vítor Sousa, entre outros. Artistas que tem em grande conta econsidera ídolos. Ao seu percurso, junta-se ainda a sua formação técnico-média na Escola Nacional de Artes Visuais, entre 1998 e 2005.
O faro artístico de Djive é uma combinação de vivências, sonhos e cogitações, como atestam as aguarelas e respectivos títulos na exposição “O Caminho da Paz”. Essa mesma vocação é também comprovada nas suas exposições individuais e colectivas, que participou em Moçambique e no estrangeiro, desde2003. Este é o Djive de hoje, que não será, certamente, o de amanhã, uma vez que é um artista em constante reinvenção, sempre à procura de tocar no horizonte!