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Debate: Ética no jornalismo na era da internet

A Fundação Fernando Leite Couto, em parceria com a Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane (ECA-UEM) realizou no 29 de Abril, no auditório da ECA-UEM, uma sessão de debate com o tema Ética no jornalismo na era da Internet.

O jornalista Tomás Vieira Mário, fez a moderação do debate constituído por um painel de profissionais da comunicação da social nacional, nomeadamente, a docente universitária na ECA-UEM, Maria Cremilda Massingue, o Rogério Sitoe, jornalista e Presidente do Conselho Superior de Comunicação Social, o Jeremias Langa, Presidente do MISA-Moçambique e da África Austral, assim como o escritor Mia Couto.

Numa plateia de estudantes da própria ECA, da Escola de Jornalismo, da Escola Superior de Jornalismo e o público geral, foi unánime entre os intervenientes que o jornalista e o jornalismo são o guardião da moral da sociedade, contudo, não estão imunes à volatilidade enquanto parte dela. Vai daí a importância da observância da ética e de todos os preceitos da profissão que garantem a credibilidade da informação.

É da opinião dos oradores que a Ética é sobretudo uma questão de consciência, da formação do carácter do indivíduo e depois vem a qualidade da formação profissional, das instituições jornalísticas no rigor que estas devem ter na selecção dos profissionais e nas condições que criam para a sua prática.
A família e a educação de base são fundamentais para a formação desse carácter.

Subordinando-se ao tema: A Ética Jornalística na Era da Internet o evento pretendia partilhar com a comunidade estudantil, profissionais da comunicação social, investigadores e docentes, as diferentes facetas que caracterizaram o patrono da Fundação Fernando Leite Couto, desde os anos cinquenta, na imprensa escrita e radiofónica, colaborando em diversas jornais e instituições de comunicação social, nas cidades da Beira e Lourenço Marques (actual Maputo).

Fernando Leite Couto foi o jornalista enviado pelo jornal NOTÍCIAS para cobrir a cerimória dos Acordos de Lusaka, no dia 7 de Setembro de 1974, entre o Governo Português e a Frente de Libertação de Moçambique. Foi professor e director da Escola de Jornalismo em Maputo, que à data também formava jornalistas de outros países africanos de língua portuguesa, nomeadamente de Angola, São Tomé Príncipe, Guiné- Bissau e Cabo-verde.

Este evento, fez parte de várias  acções programadas pela Fundação Fernando Leite Couto em sua homenagem, com centralidade em três pilares que marcaram a sua actuação na vida pública, nomeadamente: Jornalismo,  Literatura e  Mentoria.

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