A Fundação Fernando Leite Couto, no âmbito da sua missão de promover a expressão artística e a cultura na sua diversidade, tem feito no fim de cada ano, uma chamada para que artistas, de forma colectiva ou individual, produtores e outros interessados, procedam com a submissão de propostas de projectos a realizarem com o apoio desta instituição.
Para o ano 2025, após avaliação interna, não procederá com o formato habitual de abertura de chamadas para propostas. Pelo contrário, a aposta, será na reavaliação dos vários projectos submetidos nos anos anteriores até 2024, que não foram realizados por razões várias, entre elas, a sobrecarga da agenda cultural ou a pertinência em termos de linhas de curadoria dos eventos. Assim, neste momento está-se no processo de reapreciação de propostas que ficaram pendentes nos anos passados, incluindo neste ano.
Será dada a prioridade a programas de formação e capacitação de jovens artistas e criativos nacionais para que façam o melhor uso do seu talento para o desenvolvimento individual e colectivo, explorando melhor as oportunidades locais e globais para a sustentabilidade do trabalho artístico. Espera-se que a abrangência desses programas seja equitativa, procurando abranger mais jovens mulheres e abrindo-se para mais espaços para a além da cidade capital.
Os programas serão nas áreas técnicas e criativas das artes, desde a produção cultural, artes performativas, literatura, artes visuais e as áreas multidisciplinares e até transversais às componentes das práticas artísticas, incluindo a gestão, organização, parcerias sustentáveis e captação de recursos para o desenvolvimento de projectos.
Cada um desses programas merecerão uma comunicação específica para que os interessados possam não só informar-se com mais detalhes, mas se procederem com as inscrições ou candidaturas.
De resto mantém-se a natureza da FFLC, como uma casa, “portas abertas para os outros” e “janelas abertas aos sonhos”, parafraseando o poeta Fernando Leite Couto. Com um compromisso cada vez mais reforçado com a pluralidade, a promoção da prática artística e do melhor talento moçambicano e o desenvolvimento social através da cultura.